Em Campo Maior, todas as ocasiões eram aproveitadas para cantar. Na apanha da azeitona, trabalho que ocupava uma grande parte da população, formavam-se grandes «ranchos» que, alegremente, cantavam quadras como estas:
Oliveiras,oliveiras
Ao longe são olivais
Por muito que tu me queiras
Eu inda te quero mais.
Azeitona miudinha
Toda vai para o lagar
Toda a moça que é baixinha
É mais firme no amar.
Oliveira bem cortada
Sempre parece oliveira
A mulher que é bem casada
Sempre parece solteira.
Os amores da azeitona
São como os amores do Entrudo
Em acabando a azeitona
Acaba-se amor e tudo.
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